25/08/2012

Brincando com as bases


 Participar da convenção /RJ me inspirou a fazer umas bases de alumínio, pois são fáceis de dobrar.
È uma alternativa móvel para os kusudamas. Foi  a Isa Klein que me inspirou com  suas belas bases.
O blog Atelier da Lagartixa também tem umas boas idéias.Achava que o alumíno não aguentava o peso do kusudama, mas para minha surpresa  deu certo.
Só não pode ficar numa corrente de ar mais forte, senão cai. É só achar um cantinho especial.
 A localização  do origami é que faz êle sobressair. Acho que dá para melhorar muito ainda.

Sonobe Vazado by Tomoko Fuse



Star by Paolo Bascetta

Bromélias by Isa klein

Azalea by Sandra Gullino

15/08/2012

O Ócio Criativo

Assisti em BH uma palestra do Domenico de Masi que gostei muito.
Inspirador. Nos ensina a utilizar o tempo à nosso favor.
Para mim dobrar se tornou um trabalho extremamente prazeroso, pois criar é o que me dá saúde no nível emocional e mental .
Todos nós podemos criar, é só nos colocarmos disponíveis que a criatividade inerente em nosso ser aflora.
Estou pensando até em dobrar flores para celebrar a primavera que está chegando. me aguardem.


 O Ócio Criativo
(Domenico De Masi)




Domenico De Masi, sociólogo italiano, um dos mais conceituados e polêmicos teóricos das modernas relações entre o homem e o trabalho, pontua nesse livro, um tipo de ócio diferente do que a palavra inspira - muita sombra, água fresca e nenhuma ocupação para o resto da vida. Sob o ponto de vista comum, ele pontua que o ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça. O ócio criativo que o autor defende, está associado à criatividade, à liberdade e a arte. As máquinas, por mais sofisticadas que sejam, não poderão substituir o homem nas atividades criativas. Desse modo, o futuro pertence àqueles que forem mais capazes de oferecer serviços do tipo intelectual, cientifico e artístico, adequados às necessidades variáveis e personalizadas dos consumidores.
O ócio criativo une o trabalho com o estudo (conhecimento) e o lazer (jogo e diversão). Podemos organizar nosso tempo e fazer com que todos os três coincidam. Esta é a única forma de produzir idéias geniais. Para isso é necessário libertar-se da idéia tradicional de trabalho como obrigação ou dever e oportunizar uma mistura de atividades, onde o trabalho se confunde com o tempo livre, o estudo e o jogo. Por exemplo, ao dar uma aula o profissional deve priorizar a criação de um valor, associando divertimento e formação.
Acrescenta que tanto no tempo em que se trabalha, quanto no tempo vago, fazemos menos coisas com as mãos e mais coisas com o cérebro, ao contrário do que aconteceu por milhares de anos. Utilizamos o nosso cérebro nas atividades que realizamos, mas; as mais apropriadas e valorizadas no mercado de trabalho, são as atividades criativas. Ele pontua que as empresas da era pós-industrial, voltadas para a produção de bens imateriais (valores, serviços, informação, estética, etc.) dependem da criatividade para permanecer no mercado. Propõe então uma revisão das regras que controlam a produção intelectual, enfatizando que o controle não serve para nada, senão para inibir a criatividade.
Concluindo, ressalta que se pode viver o ócio de diferentes formas, como por exemplo, roubando, violentando, tirando vantagem, explorando... Mas pode-se também vivê-lo de forma assertiva, com vantagens para si e para os outros, sem prejudicar ninguém, favorecendo a plenitude do conhecimento, a felicidade e a qualidade de vida. O ócio que ele defende é o ócio criativo, uma forma inteligente e construtiva de utilizar o tempo.